Vasco negocia três parcerias e vê a manga da camisa '90% fechada'

Carrossel Camisa Vasco (Foto: Marcelo Sadio / Vasco.com.br)
Se não houver uma reviravolta judicial, o ano do Vasco promete ser de aperto financeiro devido à redução de receitas por causa da disputa da Série B. Assim, a diretoria se mexe com rapidez para evitar que a camisa siga “esvaziada” e os atrasos salariais voltem a acontecer com frequência. Através de seu novo vice-presidente, Victor Ferreira, o departamento de marketing acionou intermediários e garante que costurou um acordo “90% fechado” para a manga.
Além disso, o espaço deixado pela Nissan, que rescindiu unilateralmente o vínculo de três anos sob a alegação de prejuízo à imagem após a briga generalizada na arquibancada da Arena Joinville, pode ser ocupado por outra montadora oriental. O clube iniciou negociações com uma rival. Mas não descarta levar adiante o interesse manifestado por um curso de idiomas em patrocinar o Vasco. Os nomes das empresas têm sido mantidos em sigilo por enquanto. 
– Estamos felizes por tanto interesse de investidores. Colocamos nossos valores no mercado, até com um reajuste em relação aos anteriores, e a resposta é boa. Acho que ano passado o trabalho não foi bem feito. Ninguém questiona a Série B. A exposição deve até ser maior – acredita o dirigente. 

Segundo Ferreira, outras duas propriedade menores do uniforme estão sendo avaliadas por um investidor, que pensa em se associar ao clube em um trabalho mais amplo. Nenhum dos patrocínios, aliás, teria contrato menor do que um ano, pulverizando de vez a prática de acordos pontuais de 2012.
Penalty pode não renovar

O compromisso com a Penalty, fornecedores de material esportivo, termina em junho e pode não ser renovado. O vice de marketing admitiu que conversa com outras empresas, mas ainda quer ouvir a atual parceira. 

– Estou apenas ajudando nesse processo, mas estamos vendo outras possibilidades. Isso é bem prematuro, porém. Nada vai mudar até junho.

A Nike foi uma empresa que fez proposta ao Vasco, mas a rescisão com a Penalty, na época, acarretaria altos custos. Sem falar que a fornecedora havia acabado de construir uma megaloja em São Januário. Caso não haja a renovação, o espaço no estádio somente mudará de marca e será mantido.
Fonte: Globo.com
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