Douglas desencanta, Vasco vence o Madureira e se segura no G-4

 
G-4 garantido por mais uma rodada, restando quatro jogos para o fim da Taça Guanabara. Após sofrer duas derrotas nos últimos três jogos e ter sua posição na zona de classificação para as semifinais do Campeonato Carioca ameaçada, o Vasco se recuperou na tarde desta quinta-feira. Sob um calor de 40ºC e no gramado irregular de Conselheiro Galvão, o Cruz-Maltino superou as dificuldades e venceu o Madureira por 3 a 1, com direito ao primeiro gol validado de Douglas pelo clube. O meia, que chegou a marcar contra o Flamengo mas o árbitro não assinalou, desta vez fez de pênalti, e Rafael Vaz e Edmílson completaram o placar. Carlinhos descontou para os donos da casa, que estrearam seu terceiro uniforme em homenagem ao guerrilheiro argentino e líder revolucionário Che Guevara.

 Douglas foi um dos que mais sentiu com as adversidades da partida. Mesmo longe de repetir suas últimas atuações, o camisa 10 deu a assistência para Rafael Vaz e converteu a penalidade. Edmílson também voltou a balançar a rede e assumiu d enovo o posto de artilheiro do estadual com seis bolas na rede, ao lado de Alecsandro, do Flamengo.

Com a vitória, o Vasco chegou a 21 pontos e abriu cinco de vantagem para o Nova Iguaçu, concorrente mais próximo que tem um jogo a menos. De quebra, ainda encostou no Fluminense e na Cabofriense, ambos com 23. Já o Madureira, em nono lugar com 13, vê suas chances de classificação ficarem escassaz. A equipe precisaria vencer todos os jogos restantes e torcer para o Cruz-Maltino não somar mais do que quatro pontos, ou Fluminense e Cabofriense não mais que dois.

Rafael Vaz funciona como elemento surpresa

A necessidade de correr atrás da vitória para não perder a vaga no G-4 contrastava com o calor de 40ºC no Rio de Janeiro e o gramado irregular em Conselheiro Galvão. A soma das adversidades fez o Vasco ser lento no primeiro tempo. A opção de Thalles ao lado de Edmílson no ataque para aproveitar o jogo aéreo não deu resultado. O time buscava cruzamentos de qualquer maneira, e as bolas alçadas eram cortadas pela defesa do Madureira. O ritmo cadenciado era melhor para os donos da casa, que se defendiam bem e assustavam nos chuveirinhos. Aos 15 minutos, a equipe quase abriu o placar numa cabeçada de Aislan que obrigou Martín Silva a fazer garande defesa.

Mas foi o único perigo que o Vasco passou. O Cruz-Maltino demorou meia-hora para se acostumar com o forte calor. Os 15 minutos finais foram o momento mais intenso: bomba de Diego Renan para defesa de Rodrigo Café, chute cruzado de Thalles que desviou no montinhoa artilheiro e quase enganou o goleiro, finalização torta de Fellipe Bastos, com a perna que não é a boa, na cara do gol. E a pressão surtiu efeito aos 44 com um elemento surpresa no ataque. Substituto do suspenso Luan, Rafael Vaz apareceu na intermediária, recebeu de Douglas e bateu forte no cantinho de Rodrigo Café, que ainda chegou a tocar na bola. Foi o segundo gol do zagueiro no estadual.

Com times para frente, Douglas desencanta

Os dois treinadores estavam insatisfeitos. Mesmo com a vitória parcial, Adilson mexeu duas vezes. Tirou Fellipe Bastos, que já tianha carataão amarelo e vinha se estranhando com Victor Bolt, e Thales para as entradas de Montoya e Reginaldo. Antônio Carlos Roy também colocou o time para frente: trocou o lateral Marquinho por Rodrigo Lindoso, um volante com boa chegada ao ataque, e o zagueiro Leozão pelo atacante Erivelto. E o jogo ganhou em emoção. Logo aos seis minutos, Edmílson recebeu de Reginaldo na área, matou no peito e concluiu bem para fazer 2 a 0.

Com a formação mais ofensiva, o Madureira não se entregou. Dez minutos depois, Fernandinho sofreu pênalti de Aranda, e Carlinhos converteu e diminuiu. Escapou de sofrer o terceiro ao ver o bandeirinha assinalar impedimento e anular o gol de cabeça do zagueiro Rodrigo, após cruzamento de Douglas. E aos 18, por pouco não empatou na finalização de Rodrigo Lindoso que Martín Silva defendeu nos pés de um jogador adversário. A última cartada dos donos da casa foi o atacante Romário no lugar do volante Gilson. Mas a tentativa de reação foi por água abaixo quando Romário empurrou Diego Renan e cometeu pênalti, aos 35 minutos. Prestes a deixar o campo para a entrada de Bernardo, Douglas pediu a bola, converteu, deixou o campo aplaudido pela torcida e deu números finais ao confronto.

Fonte: GloboEsporte.com

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