Adilson diz não ver mais espaço, para jogador com mão na cintura no Vasco

 

Com seu estilo enérgico nas atividades, o técnico Adilson Batista é entusiasta da obediência tática de seus comandados. No Vasco, cobra insistentemente a participação na marcação de seus dez homens de linha e, pelo menos até agora no Campeonato Carioca, o trabalho vem surtindo efeito, já que a equipe é a menos vazada da competição, com apenas nove gols sofridos.

Em sua opinião, aquele jogador que apenas esperava a bola chegar aos seus pés para participar do jogo faz parte de um passado que não voltará a existir.

“Tem que encostar e ajudar. Muita gente vai ver a Copa do Mundo e presenciará isto. Jogador andando, parado e com a mão na cintura já não existe mais”, decretou.

Para o treinador, um dos segredos do sucesso do sistema defensivo do Gigante da Colina está na consciência tática que os jogadores vêm tendo, principalmente no que se refere a ocupação dos espaços no campo.

“A marcação começa lá na frente. Não peço para que o atacante roube, volte bastante para marcar. É mais a aproximação, compactação, jogar junto e se ajudar”, explicou.

Antes do treino desta sexta-feira no Centro de Futebol Zico, no Recreio dos Bandeirantes, Adilson Batista passou por cerca de uma hora vídeos sobre o Bonsucesso, adversário deste sábado, e também de erros coletivos e individuais do Vasco até aqui. A prática, aliás, é comum e elaborada em parceria com seu auxiliar Gustavo Nicoline, responsável pela parte tecnológica, estatística e analítica do time.

“Tenho mostrado, trabalho em cima de correção, alertado…  Isso que nós temos mostrado e eles têm entendido”, ressaltou.

Fonte: UOL Esporte

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