Sem saber se poderá contar novamente com Everton Costa, a diretoria do Vasco arregaça as mangas para tentar contratar mais um atacante para a disputa do Campeonato Brasileiro da Série B. Já estava marcada para esta semana uma reunião entre o presidente Roberto Dinamite, o vice de futebol Ercolino de Luca e o diretor-executivo Rodrigo Caetano para uma avaliação do grupo. Mas após o problema cardíaco de Everton Costa, a principal pauta do encontro passou a ser a contratação de um atacante.
“Estamos otimistas sobre a recuperação do Everton Costa, o quadro é favorável, mas são cinco meses. É muito tempo. Vamos nos reunir com calma e avaliar a chegada de mais um atacante de velocidade”, disse Caetano. Ele garantiu que no momento não há negociação em curso.
“Não tivemos nem tempo para isso. Só no sábado ficamos sabemos da real situação do Everton. Com tantos feriados, o Brasil parou. Vamos nos reunir ainda para conversar sobre isso e também para analisar a carência em outras posições”, ressaltou.
Mas a missão do dirigente não será das mais fáceis, a se julgar a grave crise financeira do Vasco: “Todos os clubes brasileiros passam por isso, não é só um problema nosso. Vamos trabalhar com calma e em sigilo para buscarmos reforços.”
Hoje, o técnico Adilson Batista só tem quatro atacantes: Edmilson, Thalles, Reginaldo e William Barbio. Destes, apenas dois são jogadores de área, casos de Edmilson e Thalles. Como o primeiro está machucado, Thalles vem sendo o titular.
Edmilson e Bernardo podem reforçar o Vasco contra a Luverdense
O técnico Adilson Batista espera aproveitar a semana para recuperar os jogadores lesionados para a partida contra a Luverdense, sábado. Dos seis que desfalcaram o time no empate em 1 a 1 com o América-MG, só dois podem voltar: Edmilson e Bernardo.
Os outros dificilmente vão jogar: o zagueiro Rodrigo ainda se recupera de um estiramento na coxa esquerda, o volante Guiñazu sofreu uma fratura no pé e Pedro Ken sentiu uma fisgada na coxa esquerda — além do atacante Everton Costa, que ficará inativo por, no mínimo, seis meses.
Fonte: O Dia