Remo está no estatuto do Vasco, mas crise faz atletas irem para rivais

Sede Náutica do Vasco (Foto: Arquivo Lance!)

 

Conforme publicado pelo LANCE!Net nesta quinta-feira, o remo do Vasco vive situação de abandono que já vem de anos. Com pouco investimento no esporte, o Cruz-Maltino vai ficando para trás na concorrência com rivais do Rio de Janeiro. De acordo com José Roberto Gomes da Gosta, vice-presidente de esportes náuticos do primeiro mandato de Roberto Dinamite (2008 a 2011), a situação realmente piorou nos últimos anos.

– Naquela época, o atraso máximo de salários era de, no máximo, quatro meses, porque dependia da verba da Eletrobras (estatal que patrocinava o clube). Mas não era exclusividade do remo. Os atletas que recebem bolsa ou ajuda custos acabavam sendo os mais prejudicados. Não à toa nós perdemos atletas para Flamengo e Botafogo. Como que você vai manter um atleta que vive exclusivamente disso? Hoje nós somos a terceira força, infelizmente – lamenta.

Também ex-atleta do clube, José Roberto deixou a gestão em 2011. Ele lembra que até então eram feitos investimentos no departamento de maneira mais organizada.

– Além dos ergômetros (aparelhos que simulam a remada dos atletas), os barcos também precisam ser renovados, por exemplo, a cada três anos. Chegamos a adquirir cerca de 15 barcos naqueles tempos. Muito foi fruto de doação de vascaínos ilustres, somados a recursos do próprio clube – afirmou.

Atualmente, a estrutura em termos de material para o remo está tão precária que até mesmo a alimentação é afetada. Por uma dívida de cerca de R$ 300 mil com o fornecedor, a dieta necessária para atletas de alto rendimento não pode ser aplicada.

Fonte: LANCENET!

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