Com a missão de fazer a base do Vasco funcionar, Isaías Tinoco chegou para ser o novo gerente de futebol amador com muitas ideias e expectativas. Para ele, o atleta tem que ser formado e preparado para querer continuar em São Januário:
– Tem que ser resgatada a escola de futebol do Vasco. Onde o garoto seja preparado para servir ao profissional, e não ter o sonho de ser preparado para outra equipe, fora do país. Depois, as categorias têm que se complementar. Apesar de ser uma administração horizontal, futebol tem que ser verticalizado. A sub-20 tem que ser o banco do time principal. A sub-17 o banco do sub-20 e assim por diante – disse.
Já visando a manutenção de talentos revelados em São Januário, Isaías questiona a Lei Pelé. Para ele, o clube acaba sendo muito prejudicado na formação do jogador.
– Sem querer ser o dono da verdade, no fim da Copa do Mundo houve uma avalanche de questionamentos. Por outro lado, estamos vendo e questionando uma nova lei para regular nosso futebol. A Lei Pelé tem algumas participações que permitem que um jogador saia para outro país sem completar o ciclo de aprendizado. E esse é o desafio do Vasco. Resgatar a formação na plenitude – confirma.
Para o dirigente, o histórico do Vasco de montar equipes vencedoras com muitos atletas revelados no clube conta a favor para que os jogadores de hoje em dia criem identidade com o clube.
– Tivemos uma base muito forte e os times do Vasco tinham quase metade do elenco com atletas feitos na base. Evidentemente que tinham mais carinho e identificação, pois conheciam os meandros de São Januário. A legislação terá que ser revista, pois do jeito que está, não apreende a fórmula que o Vasco quer impor para jogar futebol. Esse é o nosso principal desafio, mas também o nosso estímulo.
Fonte: LANCENET!