Pesquisa que mede pay-per-view e serve de parâmetro para divisão de cotas pode ser expandida

Os clubes tiveram na terça-feira mais uma rodada de conversas com a Globo sobre o futuro da verba do pay-per-view. Paralelamente à discussão sobre uma nova forma de divisão por si só, os clubes estão propensos a definir junto ao Ibope/DataFolha a ampliação da abrangência da pesquisa que atualmente define os líderes de vendas (e, por consequência, quem recebe mais) na TV fechada.

Hoje em dia, os resultados se referem apenas às capitais, mas a proposta é que cidades do interior entrem na lista, influenciando as cotas de 2017, já que a pesquisa de 2015 está pronta e apresentada aos dirigentes.

Outra alteração analisada é na contabilidade dos dados. No modelo atual, se uma casa tem uma assinatura, mas com quatro moradores, leva-se em conta quatro consumidores do PPV. No novo modelo, a ideia é somar somente as assinaturas, independentemente de quantos moradores há em cada casa.

Para o próximo encontro entre cartolas e emissora, previsto para ocorrer em duas semanas, o “dever de casa” deixado pelas partes foi fazer simulações levando em conta as propostas de divisão feitas por cada clube. A Globo já avisou que em 2016 vai pagar R$ 500 milhões pelo PPV. A reunião foi conduzida pelo novo chefão do esporte, Pedro Garcia, e contou com o futuro aposentado Marcelo Campos Pinto como mero espectador.

Apesar da discussão sobre o pay-per-view, o Flamengo não considera a possibilidade de receber menos do que está previsto em contrato para o próximo triênio. O clube bate o pé e confia no cumprimento do acordo já assinado até 2018. Ainda que haja mudança na pesquisa, que só ocorrerá mediante decisão unânime dos clubes, o Fla crê que isso pode trazer ainda mais receitas, já que conta com torcida significativa no interior do país.

Fonte: L! – De Prima

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