Contra a queda à Série B do Brasileiro, Vasco apela a seus torcedores

A insistência do Vasco em ampliar a capacidade de São Januário para o jogo do dia 19, contra o Corinthians, tem uma única razão. O time aposta no apoio da torcida para pressionar os virtuais campeões brasileiros, algo que, em comparação com outros anos de crise, tem deixado a desejar.

Em 2008 e 2013, o clube também viveu o mesmo drama que é tentar fugir do rebaixamento. Fracassou em ambos, mas não foi por falta de incentivo das arquibancadas. Na primeira queda, a média de público do Vasco, por jogo em São Januário foi de 13.723 pessoas.

Após cinco anos, a diretoria apostou no Maracanã para aumentar a pressão sobre os adversários. Com os últimos jogos no estádio, conseguiu 17.269 torcedores em média. Neste ano, a estratégia foi a mesma. Mas a queda na presença de torcedores foi acentuada: 12.746, até a partida contra o Fluminense, na qual foi mandante.

A atual má campanha, pior do que a dos rebaixamentos anteriores, ajuda a explicar os números ruins. Só nos últimos 11 jogos que o Vasco conseguiu esboçar um futebol de dar gosto à torcida. Por isso, o desejo de aumentar a capacidade de São Januário. A expectativa é de casa lotada, inclusive na área reservada para os visitantes. Porque, se vencer, o Corinthians garante o título antecipado.

— Vamos voltar para nossa casa. Vamos voltar para São Januário, com um campo melhor, temos que lotar a nossa casa e eles (Corinthians) têm que se sentir incomodados com isso — afirmou o técnico Jorginho.

Mas o Corpo de Bombeiros tem sido um obstáculo inesperado. A diretoria esbarrou na negativa do órgão ao tentar ampliar de 15 mil para 24 mil a capacidade máxima em São Januário. A diretoria deve fazer uma nova investida e aguarda até o fim da semana a resposta final.

Fonte: Extra

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