Surpreso, Rodrigo vibra com jogo 100 pelo Vasco e pede número na camisa

– É mesmo? Sério? Nem me falaram nada – sorriu, olhando para o assessor de imprensa.

Rodrigo foi pego de surpresa ao saber que está a um jogo do centésimo pelo Vasco. E ganhou uma motivação extra para encarar o Corinthians, na próxima quinta-feira, às 22h (de Brasília), em São Januário. A partida vai marcar a volta do Cruz-Maltino ao seu estádio após quase quatro meses, terá pela frente o desafio de enfrentar o melhor time do Campeonato Brasileiro e ainda pode significar, em caso de uma combinação de resultados, a saída do time da zona de rebaixamento depois de 31 rodadas. Por tudo o que está envolvido, o experiente capitão vascaíno, de 35 anos, vê o duelo com “a sua cara”.

– Olha, completar 100 jogos jogando em São Januário… Isso é forte. Contra o líder, é um jogo que tem bem a minha cara, vai ser bem disputado. Gostei – aprovou.

E o zagueiro pediu até para jogar contra o Corinthians com o número 100 às costas, se ganhar a camisa antes da partida. O Vasco tem o costume de entregar o uniforme comemorativo e uma placa aos jogadores que alcançam a marca centenária. Porém, o clube pode ter uma contagem diferente, contabilizando apenas compromissos oficiais pelo profissional. Além disso, geralmente a instituição faz a homenagem posteriormente, como por exemplo aconteceu com Luan – o defensor atingiu o feito diante do Cruzeiro em 16 de setembro, no Mineirão, e só foi condecorado no jogo seguinte, contra o Sport no Maracanã, quatro dias depois. Antecipar o processo dependeria do departamento de marketing, algo que agradaria Rodrigo.

– Se eu ganhar, já coloco para jogar.

Contratado no início de 2014, está prestes a completar dois anos no clube e já renovou contrato há pouco tempo até o final de 2017. Ele soma 42 vitórias, 32 empates e 25 derrotas, com 12 gols marcados, sendo sete na atual temporada. O defensor, que já defendeu outros grandes clubes do país como por exemplo Internacional, São Paulo, Grêmio, Flamengo e Goiás, disse que foi o Vasco com quem mais se identificou e classificou o título estadual em 2015, conquistado com duas vitórias sobre o Botafogo, como o melhor momento em sua passagem por São Januário até aqui.

– A conquista desse ano, no Carioca, foi uma coisa bacana para o clube, meu primeiro título aqui… Colocaria esse jogo. Eu tive momentos bacanas aqui, jogos muito intensos dentro da carreira como nunca tive. Finais com Maracanã em Flamengo x Vasco, jogos inesquecíveis. É um clube com qual me identifiquei bastante, de todos em que joguei foi o time que mais me identifiquei com torcida, meu jeito de jogar.

Com 33 pontos e a quatro rodadas do fim do Brasileiro, o Vasco segue no Z-4, mas já diminuiu a distância para o primeiro clube fora da zona da degola de 13 para apenas dois pontos.

Fonte: GloboEsporte.com

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