Em alta no Vasco, apoiador Nenê ainda busca grande atuação em São Januário

O caminho de um jogador até o status de ídolo de um clube passa por uma série de etapas a serem cumpridas. No Vasco, brilhar em São Januário é uma delas. Nenê, mesmo com apenas três meses de Colina, já deu alguns passos neste sentido. Falta, entre outras coisas, o brilho no caldeirão, o que ele buscará na partida de domingo, contra o Santos.

Sua estreia no estádio foi contra o Corinthians, partida em que teve atuação abaixo da média que vem tendo no Campeonato Brasileiro. Fez apenas uma finalização a gol, enquanto que sua média é de três por partida no ano.
Fora de São Januário, porém, Nenê fez tudo certinho para conquistar o coração da torcida. O meia se tornou o artilheiro do time na Série A, com oito gols, decidiu clássico contra o Flamengo, brilhou no Maracanã e também fez a diferença fora de casa, como nas vitórias sobre Palmeiras e Joinville.

Questionado se o Vasco sofre dependência de seu futebol, o camisa 10 destacou a confiança da equipe nele:
– Não creio que o time seja dependente, mas meus companheiros me passam confiança muito grande. Tenho o respeito de todos. Isso me dá bastante força, mas não sou mais do que ninguém aqui no Vasco.

Outro quesito importante para um jogador se tornar ídolo de um clube é o tempo de casa. Nenê ainda tem poucos meses de Colina e, dependendo de como terminar o ano, a história pode se encerrar assim. O meia possui contrato com o Vasco até 2016, mas dificilmente seguirá o trabalho caso o time seja rebaixado para a Série B. Ao menos nas palavras, ele garantiu que isso não ocupa a cabeça por agora.

– Não estou pensando nisso, tenho contrato no Vasco e estou feliz aqui. Não penso em nada que não sejam esses dois jogos que temos pela frente – frisou.

As partidas em questão, contra Santos e Coritiba, determinarão se Nenê conseguiu ou não cumprir o objetivo assumido quando acertou com o Vasco: livrar o time do rebaixamento. Caso consiga, será mais um passo rumo à idolatria. O problema é que a salvação não está mais nas mãos apenas da equipe. O Vasco precisa torcer pelo tropeço de ao menos dois de três rivais: Avaí, Coritiba e Figueirense, situação que Nenê admite incomodá-lo.

— Isso é algo muito frustrante, é o pior sentimento, saber que o que fizermos pode não adiantar — resumiu.

Fonte: EXTRA

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