Torcida do Vasco ‘finge’ sair dois gols do Palmeiras durante o jogo

Um fato um tanto quanto inusitado ocorreu em meio as emoções de Vasco e Santos em São Januário neste domingo. Tensos no estádio e também pelo que ocorria entre Palmeiras e Coritiba no no Allianz Parque (SP), os cruzmaltinos em duas oportunidades comemoraram gols dos alviverdes paulistas que, na realidade, não aconteceram, já que a partida terminou com a vitória do Coxa por 2 a 0, resultado muito ruim para as pretensões cruzmaltinas na luta para fugir do rebaixamento.

A primeira vez que a situação aconteceu foi na etapa inicial, pouco tempo depois que Alecsandro, em São Paulo, teve um gol anulado por estar em impedimento. Rapidamente a comemoração dos vascaínos em São Januário foi se alastrando e os que estavam mais próximos aos camarotes tiravam a dúvida e iam se frustrando com a negativa de quem tinha acesso ao jogo no Allianz Parque.

A segunda vez aconteceu sem nenhum motivo aparente. O boato se espelhou durante a metade do segundo tempo, quando o Vasco era pressionado, e fez, inclusive, com que a torcida acordasse, já que se encontrava tensa e em silêncio. Novamente jornalistas que estavam nos camarotes foram os responsáveis por comunicar que se tratava apenas de um “blefe”.

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Focado no resultado, o técnico Jorginho revelou que teve o cuidado de não passar o placar do jogo na capital paulista aos jogadores durante os 90 minutos.

“Inclusive no intervalo falei para ninguém passar para eles o que estava acontecendo lá, porque em primeiro lugar a gente tinha de fazer nosso trabalho aqui. Os jogadores entraram realmente sem saber quanto estava lá. A gente precisava ganhar esse jogo”, disse o treinador.

Jorginho aprova ‘corredor humano’
A torcida do Vasco não chamou a atenção somente pela “pegadinha” dos gols do Palmeiras que não aconteceram. Antes da partida, os jogadores tiveram que entrar em campo para aquecer no meio dos vascaínos da arquibancada em função do túnel de acesso ao vestiário estar alagado. Jorginho aprovou:

“Ficou uma situação delicada, o nosso túnel estava cheio d’água, já encharcaria chuteira, atadura, chegamos em um consenso de que era melhor conversar com a torcida para deixarem os jogadores entrar. O Rodrigo falou isso na corrente que a gente faz, que no fim foi muito bom, porque o torcedor ficou feliz por abraçar os jogadores, dar um tapinha nas costas, no fim das contas foi positivo”.

Fonte: UOL Esporte

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