Sondado pelo Urubu, Nenê diz nos bastidores que só troca o Vasco por clube do exterior; reunião deve definir destino

Se coletivamente o resultado não foi bom, em termos individuais 2015 foi um ano positivo para Nenê. O apoiador se entrosou rapidamente com o elenco, liderou a reação da equipe e obteve uma visibilidade que o valorizou no mercado. Agora, apesar de Eurico Miranda bancar sua permanência no Vasco em 2016, o futuro do camisa 10 ainda é uma incógnita.

Nenê tem sido sondado por clubes do futebol brasileiro. O primeiro foi o Atlético-MG, em novembro. Seu nome também esteve na mira do Flamengo. No vestiário de São Januário, tem dito que não trocará o Vasco por um rival no país. Seu representante, Gilvan Costa, nega ter sido procurado pelo Rubro-negro, mas admite que irá conversar com a diretoria vascaína para discutir o futuro do meia.

“Ainda não combinamos nada. Aguardo para falar com o Nenê. Depois, sentamos com o Vasco”, afirmou o procurador, por meio de mensagem de texto.

O próprio Nenê não crava seu destino. Ao ser perguntado se ficaria no Vasco, despistou:

— Minha intenção é ficar, sou feliz no Vasco. Mas no futebol a gente nunca sabe o que vai acontecer amanhã. Não pensei ainda sobre isso. (O que aconteceu) Ontem está muito recente na minha cabeça. Quero descansar um pouco agora. Mas com a cabeça tranquila, sabendo que dei o melhor de mim e que nós demos de tudo para ajudar o Vasco — afirmou Nenê, ao receber o prêmio de “Craque da Galera” (votação popular pela internet) do Campeonato Brasileiro, durante o programa “Bem, amigos”, do canal Sportv.

Quando o meia chegou ao clube para um contrato até dezembro de 2016, as duas partes acordaram que o Vasco não poderia interferir caso o jogador tivesse uma proposta do exterior. O acordo só prevê multa em caso de transferência dentro do país.

— O que existe comigo são compromissos — disse Eurico Miranda, deixando claro que não está disposto a facilitar caso Nenê queira deixar São Januário rumo a outro clube brasileiro. — Para o Brasil nenhuma chance. Para o exterior, se me apresentar algo que seja bom para ele, sou obrigado a cumprir.

Fonte: Extra

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