Vasco inicia conversas com a Caixa, mas deve perder marca de guaraná

Com a perspectiva de queda de receitas na Série B, o Vasco deve ter uma notícia positiva e outra negativa no campo financeiro neste fechamento de ano. A diretoria iniciou nos últimos dias os primeiros contatos para a renovação do patrocínio master da Caixa Econômica Federal. O banco público acelera as tratativas com os clubes brasileiros e deve fechar orçamento para 2016 nas próximas semanas. A expectativa é de que o Vasco siga com a Caixa no peito e na omoplata da camisa cruz-maltina. Por outro lado, a Viton 44 negocia a rescisão com o clube. Em crise financeira, a fabricante de guaraná natural tem contrato com o clube até o fim de 2016.

Nos dois primeiros contratos entre clube e Caixa, o Vasco recebeu R$ 30 milhões – R$ 15 milhões em cada ciclo. O clube de São Januário fica atrás de Corinthians (R$ 30 milhões) e Flamengo (R$ 25 milhões) no ranking de times brasileiros patrocinados pela CEF.

O Vasco entregou relatórios de exposição da marca para o banco e está otimista com o desenrolar das conversas com o banco estatal – apesar de não ter recebido as parcelas de patrocínio da Caixa este ano, conforme revelou o presidente do Vasco, Eurico Miranda, em entrevista coletiva após o rebaixamento do clube, dia 7 de dezembro. O dirigente vascaíno explicou que o clube abriu mão de receber o dinheiro para evitar penhoras.

Em entrevista ao GloboEsporte.com, logo após a renovação dos patrocínios – que este ano só foram acertadas no meio do ano -, a presidente da Caixa, Miriam Belchior, disse que os contratos poderiam ser revistos de acordo com a classificação das equipes nesta temporada. O Vasco, porém, mantém confiança em renovar pelos valores dos dois primeiros ciclos de contrato.

O presidente da Viton 44, Neville Proa, iniciou conversa com os clubes que patrocina para rescindir contrato. No Vasco, houve algumas reuniões, mas ainda não há formalização do acordo. A Viton pagaria total de cerca de R$  17 milhões em dois anos de contrato – R$ 7 milhões em 2015 e o restante em 2016. Mas a crise financeira atrasou pagamentos e deve provocar em pouco tempo a rescisão de contrato da patrocinadora com o clube.

Fonte: GloboEsporte.com

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