Castan fala sobre o carinho da torcida do Vasco: “Para mim, é uma honra, mas, como já falei também, a responsabilidade é muito grande”

o Capitão do Vasco, Leandro Castan não tem nem dois anos completos de Vasco da Gama. São apenas 66 jogos, dois gols marcados e uma taça com a Cruz de Malta no peito a Guanabara do ano passado. O zagueiro paulista de Jaú, porém, já é cantado na arquibancada do jeito que um autêntico carioca gosta: para colocá-lo no topo do país dentre os zagueiros, os vascaínos abrem a música do camisa 5 com um sonoro palavrão. Rimam Brasil com o que você já sabe… Mas no último dia 9, o “Capita” viveu nova sensação: virou funk na voz do MC Darlan.

“Nunca tinha sonhado ou passado pela minha cabeça de ter uma música minha ou com o meu nome, mas agradeço muito ao MC Darlan por ter prestado essa homenagem. Ficou muito maneiro, aqui em casa está tocando direto. Ficou muito legal mesmo” festejou Leandro Castan, de 33 anos.

“Xerife da Colina” é a mais nova composição MC Darlan, que já homenageou o clube de coração e o colombiano Fredy Guarín em outros funks. As demais são: “Vasco, minha história”, “Raiz é ser Vasco”, “Torço pro Vasco”, “Nasci pra te seguir”, “Baile da colina”, “Dia de jogo” e “São Januário minha casa” (homenagem a Guarín).

“Essa homenagem ao Castan veio depois de muito pedidos de vascaínos, ele honrou nossa camisa. Já gosto do futebol dele e do atleta que ele é. O que ele fez pelo Vasco não está no gibi. Se está aqui hoje é porque ele quer. Sou fã de carteirinha. Depois do que aconteceu com ele, voltar a jogar bola em alto nível é coisa de Deus” – disse Darlan, que teve produção de DJ RG e dividiu os vocais com Karinne em “Xerife da Colina”.

Confira o bate papo com o zagueiro do Vasco do site globoesporte.com:

Responsabilidade cresce com o carinho da torcida do Vasco

– Esse carinho que o torcedor do Vasco tem por mim é muito legal, fico muito feliz e muito honrado com isso. Mas também eu sei que aumenta muito mais a minha responsabilidade. Quando estiver dentro de campo, vou tentar retribuir sempre da melhor maneira possível, com muita vontade e muita raça, me entregando a cada partida. Para poder estar sempre conseguindo muitas vitórias para esse clube. Esse é o meu modo de retribuir em campo, dando o meu melhor em campo e dando a vida como sempre tenho feito.

Você veio de Jaú, interior de São Paulo, e agora é chamado de carioca na música. Já pegou alguma coisa do sotaque? O chiado, o “mermão”?

O sotaque é difícil, acho que não consigo perder o meu sotaque de paulista. Meus filhos são os que mais têm sotaque de carioca, que é um sotaque bonito. Acho que meu estilo de vida talvez tenha mudado bastante, hoje me sinto um pouco carioca sim. Um carioca bem paulista (risos). Tenho um carinho muito grande por essa cidade aqui, me acolheu muito bem. O Rio de Janeiro está no meu coração.

O que sente ao ser chamado de “nosso capita” e “exemplo de vida” por sua vitória contra o tumor que teve na cabeça e pela postura em campo?

Para mim, é uma honra, mas, como já falei também, a responsabilidade é muito grande. É um clube que teve tantos capitães que foram fenômenos em postura e como jogadores. Vou procurar sempre dar o meu melhor dentro de campo e também fora dele, tentando passar um exemplo positivo. Acho que chegou a um momento da minha vida em que eu estava pronto para assumir essa responsabilidade. Fico muito feliz e levo isso com muita tranquilidade.

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