Marrony, confira a trajetória do jovem atleta vendido para o Atlético-MG

Em 2020, Marrony teve atuações irregulares antes da paralisação. A falta de um posicionamento fixo, inclusive, jogou contra e contribuiu para a estatística de gols zerada em 2020 em 13 jogos. Marrony fez 84 partidas e 11 gols com a camisa do Vasco. O desafio agora é um pouco mais longe de casa. De Volta Redonda para São Januário, de São Januário para a Cidade do Galo. O jovem passará a ser peça à disposição do argentino Jorge Sampaoli na missão atleticana: brigar pelo Brasileirão 2020.

O jogador é natural de Volta Redonda, cidade no sul do estado do Rio. Foi lá os primeiros gols, com a camisa do Santos. Não o Santos de Pelé e Neymar, maior ídolo de Marrony, e sim o time da família, que tem esse nome para homenagear Ricardo Santos, primo e jogador profissional – hoje na Tailândia.

“Minha família é fabrica de jogador. Um monte de primo. A gente tem um time lá, que é o Santos. Botamos o nome por causa do Ricardo. Meu pai é o técnico, meu irmão é zagueiro, o outro é lateral-esquerdo. Depois perdi esse vínculo, mas participo. Vou a todos os jogos” – disse Marrony ao site GloboEsportecom em 2018.

Da pacata Volta Redonda, Marrony foi para São Januário em 2015, aos 16 anos. Curiosamente, antes disso, teve uma rápida passagem pelo Cruzeiro. Era jovem, estava longe da família, não se adaptou e acabou voltando ao Rio, mas agora para a capital, para o Vasco, onde completou toda a formação e se profissionalizou.

Na base, Marrony que tem o nome em homenagem ao cantor da dupla Bruno e Marrone teve grande destaque em 2018, quando fez muitos gols. Naquela época era treinado por Marcos Valadares, hoje comandante do sub-20 do Atlético_MG. Seu melhor rendimento na base foi atuando pela direita do ataque. Canhoto, tinha como principal jogada o corte para dentro e a finalização.

O posicionamento, porém, nem sempre foi esse. O jogador é um “coringa” no ataque. Como profissional, atuou prioritariamente pelo lado esquerdo do ataque, onde é, inclusive, sua posição de preferência. Jogando naquele lado, teve sua melhor fase sob comando do técnico Vanderlei Luxemburgo, no ano passado.

“Se for para escolher, eu estou mais acostumado na esquerda” disse Marrony.

A profissionalização do atacante foi no segundo semestre de 2018. Apareceu bem, marcou seu primeiro gol em seu quinto jogo, contra o Bahia, atuando como centroavante. Com 1,84m, Marrony pode jogar também como referência no ataque. A polivalência do garoto foi um dos atributos que chamou atenção do Atlético-MG. O atacante foi um pedido de Jorge Sampaoli, mas já estava na mira do Atlético-MG desde 2019.

O ano de 2019, inclusive, foi de reviravoltas e altos e baixos para o atleta. No início da temporada, o garoto – que ainda morava em São Januário e foi o artilheiro do time na Taça Guanabara e conquistou o status de titular absoluto. Renovou seu contrato. No Brasileirão 2019 fez bons jogos, outros não tão bons assim. Chegou a ficar mais de quatro meses sem fazer gols, mas, por um bom tempo, manteve a titularidade justificada pela função tática que exercia e a ajuda na marcação que é outra de suas qualidades.

Neste ano, Marrony teve atuações irregulares antes da pandemia. A ausência de um posicionamento fixo, inclusive, jogou contra e contribuiu para a estatística de gols zerada em 2020 em 13 jogos. No total, o atacante fez 84 partidas e 11 gols com a camisa obrigado. O desafio agora é um pouco mais longe de São Januário. De Volta Redonda para São Januário, de São Januário para a Cidade do Galo. O garoto passará a ser peça à disposição de Jorge Sampaoli na missão atleticana: brigar pelo Brasileirão 2020.

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