“Cruz de malta”gigante aparece em plantação na França e Vasco faz postagem bem-humorada

Imagem que apareceu na França despertou interesse dos internautas vascaínos que compartilharam a imagem.

A aparição de um símbolo gigante em uma plantação de trigo tem atraído curiosos a uma fazenda na França. De acordo com o jornal Euro Weekly, as marcas foram descobertas no último dia 5 em uma propriedade localizada na cidade de Vimy, no norte do país.

De acordo com a publicação, o dono da fazenda onde as marcas apareceram, Gerard Benoit, notou as falhas no campo de trigo —, em formato de círculo —, quando dirigia seu trator pelo local. Segundo ele, 300 metros quadrados de trigo foram destruídos poucos dias antes do início da colheita. Filho do fazendeiro, Nicolas Benoit afirma que eles nunca viram algo assim antes, “só em filmes”, mas que “está muito bem feito”.

O local tem atraído curiosos após a família publicar uma foto nas redes sociais, o que chega a ser um incômodo aos fazendeiros, já que muitos invadem a propriedade. Alguns visitantes acreditam que o símbolo seja um sinal dos Templários, outros que seja uma obra de extraterrestre. No entanto, não há tenha nenhuma indicação de quem ou o que teria feito as marcas no trigo.

— Vimos muitas pessoas entrando em campo e descobrimos que havia crenças religiosas em torno da imagem. Pessoas são loucas. Elas vem orar — diz Nicolas o filho do fazendeiro — No final, é um horror. Nós não somos um museu. Os círculos nas plantações são lindos, mas para outras pessoas — completa.

A França é palco do aparecimento de círculos misteriosos em plantações. De acordo com o Euro Weekly, os episódios ocorrem regularmente em todo o país. Até agora, no entanto, eles continuam sendo um mistério.

Histórico dos agroglifos

O mistério dos círculos nas plantações não chega a ser novidade. Os chamados agroglifos são assunto polêmico, tachados por cientistas como farsas elaboradas. Pois eles ficaram conhecidos também como círculos ingleses, por terem aparecido pela primeira vez na Inglaterra a partir de 1978. Inicialmente como círculos simples, foram se sofisticando com o tempo, incorporando e combinando mais formas geométricas. Geraram toda uma cultura de pesquisas e várias explicações: emissões de plasma, sinais de sociedades secretas e, claro, mensagens enviadas por vida extraterrestre.

Em 1991, dois ingleses de Southampton, Doug Bower e Dave Chorley, vieram a público afirmar que eram os responsáveis pelos círculos ingleses ao longo de 15 anos, esmagando os cereais com ferramentas como barras de ferros ou placas de madeira amarradas com cordas. Mesmo assim, os relatos de novos achados persistiram. Até hoje, houve informes de pelo menos 20 mil agroglifos em cerca de 60 países.

Carl Sagan, um dos astrônomos mais famosos do século 20 e cético com relação aos avistamentos de óvnis. resumiu em seu livro O Mundo Assombrado pelos Demônios (Companhia das Letras, 1995): “Muitos têm ouvido falar dos pictogramas nos grãos de cereais e de sua alegada conexão com os UFOs, mas lhes dá um branco quando se mencionam os nomes de Bower e Chorley ou a própria ideia de que toda a história não passa de uma brincadeira”.

Brincadeira ou não, os desenhos começaram a surgir no Brasil em 2008, centralizados em duas cidades do sul e suas imediações: Ipuaçu (SC), a 520 quilômetros de Florianópolis (sempre entre meados de outubro e de novembro), e Prudentópolis (entre o fim de setembro e o começo de outubro). Conforme Ademar José Gevaerd, editor da revista UFOs, os agroglifos do país são semelhantes aos europeus. Geralmente aparecem em plantações de trigo, aveia, cevada, soja e canola – e, mais raramente, em cultivos de feijão e milho. Os caules das plantas surgem dobrados de maneira uniforme e organizada, em sentido horário ou anti-horário, dando origem a imensos desenhos. Gevaerd diz que, apesar das críticas constantes, hoje físicos de renome vêm estudando o fenômeno, como os americanos Michio Kaku e John Brandenburg e o indiano Amir Goswami.

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