Confira outros tópicos da entrevista coletiva de Marcelo Cabo após Vasco 4 x 2 Bangu

O Vasco venceu o Bangu por 4 a 2 na noite deste sábado, no estádio Raulino de Oliveira, em jogo válido pela oitava rodada da Taça Guanabara. O time titular vascaíno foi totalmente formado por jogadores das categorias de base. Após a partida, o técnico Marcelo Cabo fez um alerta para a bola parada defensiva. Mais uma vez a equipe sofreu um gol de cabeça após cobrança de escanteio.

– Tem de trabalhar. Temos uma marcação mista. É uma linha de marcação, setorizando e bloqueando os jogadores adversários. Hoje houve dois problemas. Faltou o primeiro homem da linha e não fizemos o bloqueio dos rivais. O zagueiro deles apareceu nas costas de um marcador nosso. A gente trabalha muito, fiquei triste. Agora é silêncio e trabalho.

No segundo tempo o treinador lançou Zeca, Andrey e Galarza e explicou o motivo das substituições. O comandante vascaíno aproveitou para fazer elogios ao volante Andrey, que definiu como “moderno”.

– As três primeiras substituições que eu fiz foram pelos cartões. Tinham os jogadores pendurados. Precisei mudar, dando mais experiência com Andrey e Zeca e intensidade com o Galarza. Assim, encorpamos. O Andrey me dá a opção de proteção e sustentação. Ele é moderno, marca bem, distribui bem o jogo. Tem a bola aérea. Zeca e Galarza entraram bem também e, com isso, tivemos mais controle. É claro que trabalhamos isso dos meio-campistas, mas fiquei satisfeito. Foi a partir daí que ampliamos o placar e vencemos o jogo.

Veja outros temas abordados na coletiva:

Análise da partida

– Foi um jogo muito bom dos meninos. Tinha muita convicção na nossa tomada de decisão pela resposta deles nos treinos. A gente tem treinado bastante, a parte física tem evoluído bastante. Os meninos estão com outra passada, outra intensidade. Estou muito feliz. Do time que começou, todos eram formados aqui na base. Mas temos de ter calma, são meninos em transição e em formação. O que construímos no treino aconteceu no jogo. Eles saíram atrás do placar e viraram o jogo. O Tiago… ninguém é artilheiro da Copa São Paulo à toa. A gente tem trabalhado os fundamentos de um atacante e hoje ele foi premiado. A vitória é de todos. Mesmo com a nossa vitória contundente, o Vasco ainda está em construção. São seis jogos em 21 dias.

Categorias de base

– Fico feliz pela integração, o trabalho tem surtido o efeito. Completo um mês hoje, estamos reconstruindo o elenco. É uma dificuldade, não tivemos férias e pré-temporada. Tenho de exaltar os meninos, a educação deles, a formação como homem, a dedicação deles nos treinos. Quero ressaltar que os jovens não são a solução, mas o suporte para mudar.

Tombense

– Tivemos de equilibrar o elenco para ter time forte hoje e na quarta. A vitória de hoje nos dá confiança, o jogo é muito importante. Temos coisas a corrigir e evoluir, então, precisamos ter pés no chão. O Vasco é um time que tem de se acostumar a ganhar e até com placar elástico.

Tiago Reis

– Eu passo confiança a todos. Para ele, para o Riquelme, o João Pedro… A gente precisa fazer isso. Temos, especialmente, de potencializar a qualidade deles. Fizemos trabalho de finalização com o Tiago, então, surtiu efeito. No futebol, o segredo é o trabalho. Aí, o resultado aparece. Passei muita tranquilidade para eles fazerem o que sabem

Invencibilidade e reforços

– Fico feliz, ainda não perdi. Queria ter mais vitórias, é isso que a gente busca. A média do time que começou hoje era de 19 anos. Jogadores mais experientes vão trazer mais equilíbrio e uma melhor competição no elenco.

– Estamos jogando duas competições, mas o começo também é de avaliação. A gente está se preparando… A gente finaliza a pré-temporada após o jogo contra o Flamengo. Ali, terei um time-base e passaremos a ter algumas definições. Quem ficará comigo, quem descerá para a base. Então, é um período de avaliação.

– Eu estou satisfeito. O elenco é fragmentado. Teve gente que foi contratado, que veio da base e que já era do elenco. É claro que gostaria de ter melhores resultados, mas conseguimos extrair coisas boas. Vão chegar jogadores, sim, mas com muito critério. Não vamos contratar por contratar.

Jogo apoiado

– Eu não gosto de time que joga com bola longa. Ou só com a segunda bola. Isso é circunstância. Eu gosto de time que jogue aproximado, setorizando o jogo, com tabelas, triangulações e ocupação de espaços. E que a gente possa criar espaços, trocando corredores, com ultrapassagens dos laterais. Hoje funcionou muito bem.

Fonte: ge

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