Após sucesso na base, Caio Lopes vive momento de afirmação no profissional

Surpresa na escalação e autor de um dos gols da vitória do Vasco sobre a Ponte Preta, o volante Caio Lopes busca trilhar, no elenco profissional, o caminho que percorreu na base cruz-maltina. Capitão de uma promissora geração, o jovem chamou a atenção do técnico Lisca e teve chance como titular. O resultado positivo em meio à crise fez a torcida exaltar a identificação do jogador com o clube.

Promovido na atual temporada, o camisa 16 não teve muitas oportunidades com Marcelo Cabo. Até então, havia atuado em compromissos do Campeonato Carioca em que o Cruz-Maltino não havia utilizado o grupo principal — como na semifinal da Taça Rio — e, na Série B do Brasileiro, entrou na reta final do duelo com o Confiança.

No decorrer das partidas contra Remo, Londrina e Operário, porém, já sob o comando de Lisca, foi ganhando rodagem até iniciar o confronto com a Macaca, quando atuou os 90 minutos e fez o segundo gol no triunfo por 2 a 0. Logo após a partida, torcedores, nas redes sociais, lembraram uma entrevista do “cria” depois da conquista da Copa do Brasil sub-20, sobre o Bahia, em fevereiro. Na ocasião, ele disse que o “Vasco é o maior da História”.

Lisca, por sua vez, fez elogios a Caio e Andrey, outro prata da casa, exaltando a postura de ambos em um momento conturbado que o time atravessa. Vale ressaltar que o Cruz-Maltino chegou ao confronto com a Ponte bastante pressionado e a conquista dos três pontos era apontada como essencial.

“Nesta semana pudemos experimentar alguns jogadores, conversar com eles. Sentir quem estava melhor preparado mentalmente, que foi o caso do Caio Lopes. Andrey é outro. Vocês viram a entrevista do Andrey, muita gente achou: ‘Ah, é isso… ele falou um monte de coisa’, mas mostrou indignação. Porque nosso clube está bem longe do que a gente quer. Aqui tem homem, pai de família, tem meninada também. Todos têm caráter”, disse o treinador.

A ascensão do jovem Caio Lopes acontece mesmo em meio ao diagnóstico de Lisca quanto à falta de experiência do elenco para a Série B. Opções para o setor, Romulo e Michel, mais “cascudos”, ainda não conseguiram uma sequência — a última partida de Michel, inclusive, foi em 3 de julho, contra o Confiança —, abrindo espaço na equipe.

Fonte: UOL

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