Com a entrada de Andrey, armação de jogadas contra o CSA deve ficar a cargo de Marquinhos Gabriel

Sem Nenê, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, o Vasco terá que se reinventar diante do CSA, sexta-feira, em São Januário. Afinal de contas, o meia é o protagonista desde que retornou ao clube, em meados de setembro. Em oito jogos, o time marcou 11 gols e o Vovô foi responsável por seis, quatro balançando as redes e dois servindo seus companheiros.

O substituto possivelmente será Andrey, porém a função de meia deverá ficar a cargo de Marquinhos Gabriel, que vem jogando mais recuado, como um segundo volante. O jogador voltará a posição que atuou grande parte da temporada, tanto com Marcelo Cabo, quanto por Lisca. Para Andrey, Nenê fará muita falta, porém o time vai conseguir suprir a ausência do camisa 77.

“O Nenê é um grande jogador e um exemplo para todos nós, mas a responsabilidade é de todo o grupo. Quem for jogar, vai suprir da melhor maneira possível. O Diniz sabe quem escolher, mas é lógico que ele vai fazer falta. A gente sabe da responsabilidade de colocar essa camisa desde novo e temos que honrá-la, não só nesse jogo, mas em todos os jogos”.

Primeiro ou segundo volante?

Com Andrey em campo, o Vasco vai passar a ter dois volantes de ofício, com ele e Bruno Gomes. O time terá mais pegada no meio-campo, mas isso não quer dizer que perderá ofensividade. Com Diniz, ambos jogaram juntos contra o Goiás e o time fez um grande primeiro tempo. A tendência é de que Andrey atue com mais liberadade, situação que se sente à vontade para jogar.

“Em questão de posição, eu gosto de jogar nas duas (primeiro ou segundo volante). Na base joguei tanto na frente, como atrás. Estou aqui para ajudar o Vasco. O Diniz nos ajudou bastante, fez a gente crescer e graças a Deus estou evoluindo para ajudar o Vasco pelo acesso. É claro que temos preferências, me destaquei mais de primeiro, mas com o Diniz, a forma que eu for jogar, está tranquilo”.

Confronto direto e decisivo

Até o momento, a 32ª rodada está sendo positiva para o Vasco, já que CRB e Goiás empataram, dentro de suas casa, com Coritiba e Botafogo, respectivamente. Ambos estão acima do Cruz-Maltino na tabela, que luta para se aproximar do G4. Esse objetivo também é o do CSA, transformando o duelo de sexta-feira, em São Januário, em uma verdadeira decisão.

“A gente tem tratado o CSA como mais uma decisão. Sabemos da dificuldade, que tem uma equipe rápida, com jogadores experientes. Estamos trabalhando no que precisamos melhorar. O Nenê vai fazer falta, mas quem vai entrar vai jogar porque está esperando muito esse momento. Vamos entrar no jogo como se fosse uma final para conseguir a vitória para nos aproximar do G4”, finalizou Andrey.

A expectativa é de que São Januário receba o melhor público desde que voltou a ter torcida no estádio. O Vasco conseguiu aumentar a carga de ingressos para 15 mil, após o decreto da prefeitura do Rio que liberou capacidade máxima nos estádios. Na última parcial, divulgada às 11h22, 7.350 bilhetes foram emitidos para o jogo contra o CSA.

Fonte: Jogada 10

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