Com depoimento de ídolos, ‘Esporte Espetacular’ vai lembrar trajetória de Pai Santana, cuja morte completa 10 anos

O Esporte Espetacular exibe, neste domingo (31), uma reportagem especial em homenagem aos dez anos do falecimento de Eduardo Santana, o Pai Santana.

Símbolo do Vasco, o massagista ingressou no clube em 1953 e até hoje é lembrado tanto pela torcida, que canta músicas em sua homenagem, quanto pelos craques que passaram pelas suas mãos. O mineiro morreu em 1º de novembro de 2011, vítima de uma insuficiência respiratória decorrente de uma pneumonia.

A reportagem traz depoimentos de atletas como Romário, Edmundo, Roberto Dinamite, Donizete Pantera, além de Ricardo Rocha, Felipão, familiares de Santana e do historiador Luiz Antônio Simas. Todos os atletas destacaram o profissionalismo do folclórico massagista, conhecido por seus “trabalhos” dentro e fora de campo.

Revelado pelo Vasco em 1985, Romário trabalhou com Pai Santana no início de sua carreira, em São Januário. O Baixinho, no entanto, criou uma relação estreita com o massagista, a quem tratava como amigo pessoal e referência pela vivência no futebol.

– Ele era sério, competente, capacitado, trabalhador e dedicado. E uma coisa que acho que tenho certeza que é muito importante: trabalhava no clube do coração, que era o Vasco. Ele reunia tudo isso e ainda era vascaíno, então, assim, era tudo de bom. O Pai Santana vai ser um cara eternamente lembrado por mim, pelos anos que a gente passou. Era um cara do bem – declarou o Baixinho, emocionado.

Parceiro de Romário no ataque cruz-maltino em 2000, Edmundo conviveu com Santana em diversas passagens pelo clube. Foi um dos jogadores mais próximos do massagista. E mesmo na época em que era a estrela do time, ouvia os gritos de “Santana! Santana!” das arquibancadas dos estádios. Um raro exemplo de ídolo que jamais entrou em campo para jogar.

– Foi o melhor profissional que eu já tive a oportunidade de trabalhar. Ele conquistou essa idolatria por mérito, sem nunca ter feito um gol. só demonstrando de fato a sua dedicação e seu amor ao clube.

Estrela do Vasco na conquista da Libertadores da América, em 1998, Donizete se diverte ao recordar o período de convivência com o massagista.

– Uma vez… Acho que era o Maricá que estava recebendo uma massagem. O Santana falou: “Dá licença”. E o Maricá disse: “Mas eu quero uma massagem”. Ele: “Você é muito novo ainda, está começando. Aqui é só pra quem já é estrela. Donizete, Edmundo, Romário, Roberto Dinamite, os reis aqui. Você é daquele de lá”. E mostrou o garoto lá que era novo. “Você primeiro fica lá, depois você vem pra cá. Falta muito ainda pra você chegar na mão do Pai Santana. Falta muito ainda. Baixa a bolinha”. Ele falava “baixa a bola aí” – conta o Pantera, aos risos.

Fonte: ge

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