Sem dinheiro, Vasco tenta usar as joias da base como moeda de troca para se reforçar

Pelas declarações de dirigentes estatutários e por sua movimentação de mercado, percebe-se a dificuldade do Vasco para montar um time competitivo.

O clube não tem dinheiro sequer para investir em apostas cobiçadas por rivais da Série A, e vive às voltas com o descrédito gerado por sua realidade financeira.

Desta forma, tenta atrair possíveis parceiros (clubes e empresários) com a única “moeda” de valor que existe hoje em seus cofres: as jóias da base.

Momento difícil.

A devastadora passagem de nove meses de Alexandre Pássaro na direção do futebol do clube deixou sequelas difíceis de serem minimizadas no curto prazo.

Porque além de rebaixa-lo e não tê-lo recolocado na divisão principal, o gestor inventado por Jorge Salgado fez péssimo movimento nas janelas de mercado.

O Vasco está, de novo, sem os R$ 100 milhões pagos aos clubes da Série A, com elenco desvalorizado e sem um time estruturado.

Dos 13 jogadores contratados por Pássaro, apenas três permanceram, sendo o meia Nenê, com 40 anos, o único com status de titular nos planos de Zé Ricardo.

Pior: as principais referências do elenco, como Castán e Cano, se desgastaram com a torcida em meio a tanto insucesso…

… e jovens que demonstravam algum talento no sub 20, como MT, Juninho e Bruno Gomes, perderam a confiança e a esperança de triunfar no clube.

O processo de reconstrução, portanto, não é dos mais fáceis de ser colocado em prática.

Carlos Brazil, ex-diretor da base que retornou para ajudar no reparo dos estragos feitos pelo advogado paulista, já percebeu que não há outra saída.

E busca parcerias estratégicas para, com criatividade, conseguir mais dois ou três jogadores de expressão para encorpar o elenco.

O Athlético-PR demonstra interesse no versátil MT e o Internacional andou flertando com o volante Bruno Gomes.

No estágio em que o Vasco se encontra, isso não é ruim.

Pelo contrário.

Principalmente, se o experiente Brazil conseguir a valorização das pratas da casa como moeda para a chegada de bons reforços.

Não há margem para erro de avaliação – sob risco de o clube não ter um feliz 2022…

Fonte: Blog Futebol, coisa & tal… – Extra

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