Com Germán Cano tatuado no braço, torcedora do Vasco diz: ‘Cubro no primeiro gol contra a gente’

A vitória sobre o Coritiba, pela 30ª rodada da Série B do Brasileirão, era fundamental para o Vasco seguir na briga pelo acesso. Na arquibancada de São Januário, a vascaína Evelyni Carelli, mineira de Juiz de Fora, lançou a promessa no calor da emoção: fazer uma tatuagem do ídolo Germán Cano caso o Vasco vencesse com gol dele.

Não deu outra: o time carioca bateu o Coxa, então líder da Série B, por 2 a 1, Cano marcou e o Vasco seguia vivo na competição. Assim que voltou para Juiz de Fora, Evelyni Carelli tatuou a tradicional comemoração do “L”, gesto que o argentino faz em homenagem ao filho Lorenzo e virou mania entre os torcedores vascaínos.

A promessa foi cumprida e o que era para ser uma homenagem ao jogador preferido, fez Evelyni viralizar na internet. O argentino trocou de clube e fechou com o rival Fluminense.

– Fiz a tatuagem através de uma promessa feita no jogo contra o Coxa em São Januário. O Vasco ainda estava na briga pelo acesso e ganhando aquele jogo dava uma esperança para nós torcedores. Decidi fazer uma promessa em caso de vitória. Se o Vasco ganhasse e tivesse gol do meu jogador preferido (Cano), eu iria fazer uma tatuagem dele. Ganhamos aquele jogo por 2 a 1 e teve gol dele. Então, quando voltei do Rio, fiz a tatuagem – conta a torcedora mineira.

– Quando começou a especulação do Cano no rival, eu não queria acreditar. Postei um tweet revoltada e a torcida do Fluminense invadiu meu Twitter me zoando. Depois que o Fluminense realmente definiu a contratação dele, acabei virando meme nas redes sociais. Estou levando na esportiva, não importo com o pessoal implicando não – diz a torcedora cruzmaltina.

Depois da vitória sobre o Coritiba no dia 16 de outubro, o Vasco desandou na Série B e nas oito rodadas finais não venceu mais: foram cinco derrotas e três empates. O time passou longe do acesso, terminou a temporada em crise e iniciou uma reformulação do elenco.

A diretoria vascaína até tentou a permanência de Germán Cano, porém não chegou a um acordo financeiro com o atacante. Com isso, o rival Fluminense surgiu na parada e levou o argentino, que foi o principal artilheiro do Vasco nas duas últimas temporadas.

– Fiquei bastante chateada por ele ir para um rival. Não queria que ele fosse pra nenhum time carioca. Mas ele é profissional, né? Não nego que fiquei bem triste, mas torço por uma volta dele pro Vasco futuramente. Cano é um jogador que eu gosto porque ele honrou a camisa. Falhas no Vasco ele teve, mas qual jogador não tem? – indagou e avisou quando perguntada o que faria com a tatuagem.

“Não pretendo cobrir por enquanto, mas no primeiro gol que ele fizer contra a gente, aí eu cubro”, brincou.

Torcedora ferrenha

Eveliny, de 22 anos, trabalha como bombeiro civil em Juiz de Fora. A jovem é sócia-torcedora do Vasco desde outubro de 2019 e sempre que possível vai ao Rio acompanhar o time do coração.

– Me tornei vascaína por influência da minha mãe. Sempre gostei de acompanhar futebol. Hoje em dia faço de tudo para estar presente nos jogos do meu time – disse a mineira, que mora a 180 km do Rio de Janeiro.

O próximo clássico entre Vasco e Fluminense, que pode definir o futuro da tatuagem de Eveliny, será na nona rodada do Campeonato Carioca.

Fonte: ge

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