Vasco vem aproveitando ‘fator casa’ de São Januário na Série B

“Essa química é fundamental”. A fala do técnico Zé Ricardo, após o triunfo diante do Brusque, sobre a relação entre o time e a torcida do Vasco, mostra um pouco da tônica da equipe neste início de Série B do Brasileiro. Ao menos até aqui, o Cruz-Maltino tem feito de São Januário uma fortaleza e explorado o fator casa.

Dos 17 pontos conquistados, 13 foram na Colina, o que representa 76,4%. Como mandante, o Vasco empatou com o Vila Nova e venceu Ponte Preta, CSA, Bahia e Brusque.

Guardada às devidas proporções, esse pode ser um dos fatores que diferenciam da frustrante campanha do ano passado. Nas nove primeiras rodadas de 2021, foram cinco jogos em São Januário, com duas derrotas — na estreia e na quarta rodada — e três triunfos.

Considerando apenas os jogos em São Januário, o Cruz-Maltino teve apenas 50,8% de aproveitamento. Na atual edição, até o momento, são 93,3%.

“Enfim, feliz pela vitória, feliz por dar essa vitória para a torcida do Vasco, que fez mais uma linda festa. Essa química é fundamental. A gente sabe que nós chegamos ao G4, estamos no G4 hoje e nossa ideia é estar sempre próximo ou dentro do G4”, disse Zé Ricardo.

“A gente depende muito da nossa torcida, que empurra a gente o tempo todo, uma demonstração linda dentro de São Januário, fora de São Januário. Então, é um momento muito legal, mas a gente sabe que a Série B é muito longa e terão momentos que a gente vai estar embaixo. A gente tem que estar forte e unido para atravessar todos esses momentos e quando a gente estiver embaixo também ser forte para a gente sair rapidamente desse momento”, completou.

As últimas partidas têm sido de casa cheia, e a média de público é de 16.131, em um estádio com capacidade para 21 mil pessoas. Esta grande procura, inclusive, ocasionou um aumento na busca pelo programa de sócio, fazendo o Cruz-Maltino voltar à marcar de 50 mil.

Como publicado pelo UOL Esporte no último dia 22, na vitória sobre o Bahia por 1 a 0, cerca de 60% dos 19.692 presentes eram associados. Porém, considerando as gratuidades e as meias-entradas previstas por lei, esse percentual chega a 80% se comparada a relação entre sócio-torcedor e preço cheio das entradas.

“O fim das restrições da pandemia, o início do Brasileiro e os bons resultados do time de futebol, sempre apoiados pela torcida, motivam cada vez mais o torcedor a se associar”, declarou ao UOL Esporte o coordenador do programa “Gigante”, Bruno Souza, na ocasião.

Fonte: UOL

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