A primeira preocupação é trazer um técnico que tenha boa gestão de pessoas para que não quebre o bom ambiente de trabalho no CT Moacyr Barbosa. O grupo se manteve unido e fechado, mesmo com a saída de Zé Ricardo e sua comissão técnica.
Ao definir essa característica como principal, o Vasco vai em busca de um técnico, mas esbarra na falta de garantia de continuidade do profissional, tendo em vista que a 777 Partners deve assumir o futebol do clube a partir do mês que vem. Essa questão está causando muita dificuldade de aceitação por parte dos treinadores.
Por estar em reta final de negociação com a 777 Partners, o Vasco imaginou que poderia contar com a ajuda financeira do grupo norte-americano, o que não aconteceu. No entanto, os executivos estão por dentro de toda a situação e participarão da escolha do novo treinador.
Cerca de 30 técnicos foram analisados e debatidos pelo Vasco, mas nenhum nome é unânime entre o presidente Jorge Salgado, o departamento de futebol e o comitê. Como exemplos podemos citar Umberto Louzer, Enderson Moreira e Maurício Souza, que contam com uma avaliação positiva, mas não possuem 100% de aceitação.
A vitória sobre o Náutico dá tranquilidade para que o clube trabalhe sem pressa. Em contato com a reportagem, um dirigente foi categórico ao expressar a sua preocupação quanto ao tema.
“Estava preocupado em resolver rápido, agora estou mais preocupado de não escolhermos errado”.
A hipótese de efetivar o interino Emílio Faro está descartada. Entretanto, já tem quem defenda essa possibilidade, caso não se encontre um técnico de consenso.
Enquanto o Vasco não contrata um novo técnico, Emílio Faro ocupa o cargo como interinoFonte: Jogada 10