Rodrigo Caetano: 'O Vasco tem uma força muito grande'

Ele pode até não entrar em campo, mas a volta de Rodrigo Caetano é encarada por muitos no clube como um dos grandes reforços do Vasco para esta temporada. Responsável pela reestruturação do elenco, o diretor-executivo já apresentou sete jogadores. Mesmo ciente de que a falta de dinheiro e o ano político podem atrapalhar o seu trabalho, ele acredita em títulos e promete aos torcedores um elenco comprometido com a causa de reerguer o Gigante da Colina.

 
O DIA: O que o levou a assumir novamente a missão de reerguer o Vasco? 

RODRIGO CAETANO: Depois que a minha saída do Fluminense foi confirmada, o Vasco foi um dos primeiros clubes que me procurou. O que mais pesou para essa decisão é que passei dois anos fora do clube e, nesse tempo, sempre recebi o carinho dos vascaínos pedindo para eu voltar. Mesmo sendo profissional, esse respeito do torcedor foi o grande diferencial.
 
Como está a sua cabeça após a temporada 2013? 

Tudo o que aconteceu não invalidou um avanço no futebol do Fluminense. Estou tranquilo. Olho para frente, para o Vasco. São 11 anos de profissão sempre com a intenção de fazer o melhor.
 
 
Rodrigo Caetano acredita em ano bom para o Vasco
 
Qual é a diferença de 2009 para agora? 

Vejo que naquela época o Vasco ainda buscava a profissionalização. Você ainda não via executivos e gestores de áreas no clube. Agora você já tem esse avanço. O desafio em resgatar a credibilidade no mercado para formar uma equipe forte é o mesmo de 2009. A diferença é que hoje talvez exista uma base de time, tanto que as mudanças foram menores. A dificuldade financeira ainda persiste.
 
O que mudou no Rodrigo Caetano que deixou o clube em 2011? 

Estou mais maduro, experiente. Volto com mais vontade ainda de participar dessa reconstrução do clube.
 
Como administrar um projeto, um grupo, ciente de que falta dinheiro? 

Falando a verdade. Foi o que fizemos desde o início. Colocamos o grupo a par das coisas e vamos acreditar que as pessoas que administram esse problema façam a sua parte. 
 
O fato de ser ano de eleições no clube pode prejudicar o seu trabalho? 

Claro que a disputa política pode atrapalhar, mas espero que não aconteça. No meu caso, estamos aqui com a intenção de ajudar o clube. Somos remunerados, mas queremos contribuir. Espero que esse processo político fique no âmbito político, e não no pessoal, e que nós tenhamos tranquilidade para trabalhar.
 
Com a sua chegada, qual será a função desempenhada pelo Ricardo Gomes? 

Ele será o diretor técnico. Próximo a mim e ao Adilson. É uma figura ímpar e vai colaborar muito, fazendo a ligação entre a comissão técnica e a direção.
 
Como você avalia o atual elenco e os reforços que chegaram até o momento? 

Procuramos uma equipe com perfil competitivo. Ainda precisamos de um meia e de um atacante. Queremos unir força, agilidade, mesclando juventude e experiência.
 
Você acredita em conquista de títulos já nesta temporada? 

Claro que acredito. O Vasco tem uma força muito grande. Se a equipe mostrar vontade, a torcida abraça o time, como foi no fim do ano. Uma coisa é certa, o torcedor vai ver muito comprometimento. Tenho esperança já no Carioca.
 
Por que não trazer Felipe, que estaria disposto a encerrar carreira na Colina? 

A gente ainda não conversou sobre isso. Ainda não há posição. Sempre que se fala de um ídolo do clube, a gente precisa ter respeito. Tudo está acontecendo muito rápido, mas também passa por uma decisão institucional.
 
E Juninho. Você acredita que realmente seja o último contrato do jogador? 

Vai depender muito dele. A gente espera que ele vá bem no Estadual e, com isso, decida com o clube se vai disputar a Série B ou não.

Fonte: O Dia

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