Adilson aposta em vitória e avisa: 'Não se pode julgar com 10 dias de trabalho'

A campanha do Brasileiro, nos primeiros seis jogos, era considerada boa até a partida de Joinville. Os 5 a 1 contra o Atlético-PR foram um desastre, tanto dentro quanto fora de campo, com a briga nas arquibancadas que escandalizou o país. Embora não tenha sequer chegado ao departamento de futebol, houve pressão de conselheiros pela saída de Adilson Batista em dezembro. Mas o técnico ganhou o voto de confiança da diretoria vascaína e seguiu o trabalho. No Carioca, até agora, foram dois empates e a ausência da vitória que às vezes serve como um alívio em início de temporada. Também por isso o técnico sabe da importância de vencer o Friburguense na tarde deste domingo em São Januário.
 
 Adilson puxa camisa de jogador do Vasco  (Foto: Raphael Zarko)

As alterações na equipe passam também por uma nova tentativa do treinador de melhorar a chegada ao ataque. Na pré-temporada, desde os primeiros treinamentos, o técnico armou dois jogadores pelas pontas, um atacante fixo, mais três homens de meio de campo, com dois volantes, mais Fellipe Bastos ou Pedro Ken. Neste domingo, até para preservar o esquema, o treinador coloca Montoya à esquerda, Barbio na direita e Edmilson na frente. Bastos segue no meio com o estreante Aranda e Guiñazu.

Para Adilson, o sistema defensivo está com desempenho eficaz. Nas palavras do treinador, “houve poucas dificuldades na linha de quatro da defesa”.

– Não fomos surpreendidos pelos adversários. O Macaé jogou no contra-ataque, mas tivemos um bom desempenho na defesa – disse o treinador, que busca soluções para a parte ofensiva.

Ao citar esquemas do Barcelona e do Bayern de Munique – times que não atuam com o tradicional 4-4-2 brasileiros -, o segundo tempo contra o Macaé e até a derrota de Joinville para o Furacão. Adilson lembrou que o time espanhol não usa um centroavante de área e que os alemães jogam com atacantes abertos, enquanto o Vasco não foi eficaz nem com mais jogadores de meio de campo e de ataque nestas partidas mais recentes.

– Contra o Atlético-PR colocamos dois atacantes, mais um meia e tomamos de cinco. Estamos no futebol há muito tempo e sabemos o que estamos fazendo – disse o treinador, que confia na solução dos problemas. – Não se pode julgar com 10 dias de trabalho e apenas dois jogos.

A nova alternativa, com Montoya à frente, não deixa de ser uma esperança do técnico. Porém, ao seu estilo, Adilson não se empolga e cobra resultado do colombiano dentro de campo.

– Só depende dele. Tem que fazer por merecer dentro de campo. Ídolo é Romário, que fez mais de 1.000 gols, Edmundo… Hoje qualquer um driblando, fazendo gol, já dão um grito. Mas tem que ser diferente dentro de campo – avisou Adilson Batista.

Fonte: GloboEsporte.com

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