Bastos festeja chegada de Douglas e trégua com torcida: 'Amadureci muito'

A perseguição durou sete jogos. E cresceu por causa do pênalti perdido contra o Boavista logo na estreia do Vasco no Campeonato Carioca. Bastava Fellipe Bastos errar algum passe para as vaias começarem. Mas o volante não se abateu e soube dar a volta por cima. Principalmente depois da chegada do meia Douglas ao Vasco. Nas duas últimas rodadas, um gol contra o Flamengo e aplausos diante do Bangu. O suficiente para fazer Bastos sorrir novamente.
 
Felipe Bastos Vasco x Flamengo (Foto: André Durão)

A curta caminhada até agora em 2014 não foi fácil para o camisa 6. Depois da vitória sobre o Volta Redonda, quando começou a ser vaiado antes menos de dez minutos de jogo, Fellipe Bastos desabafou na saída do campo. Chegou a falar em ‘implicância antiga’. Mas, segundo ele, a contratação de Douglas começou a mudar essa história.

– Desde que eu voltei já sabia que isso poderia acontecer de novo, que o torcedor poderia agir assim. Ainda mais depois da estreia, quando perdi um pênalti. O torcedor tem a razão dele, paga ingresso e pode vaiar. Do mesmo jogo que tenho o direito de jogar bem ou mal. Nem sempre tudo sai como eu quero, como o Adilson pede. Tudo mudou nos dois últimos jogos. A chegada do Douglas me ajudou muito. Ele dá qualidade, dita o ritmo do time. Eu vinha jogando em uma função diferente da minha, mais avançado. Agora consegui crescer mais. Tenho que manter a regularidade para subir de produção com o time. Assim vou trazer o torcedor para o meu lado. Com boas atuações, gols e sempre aguerrido, os vascaínos vão ver que o Fellipe mudou – frisou o jogador após o treino da última quinta-feira.

A volta por cima também teve o dedo do técnico Adilson Batista, que sempre deu conselhos ao volante. O amadurecimento durante o empréstimo à Ponte Preta, em 2013, também ajudou.

– Voltei ao clube com a cabeça tranquila. Amadureci muito na Ponte Preta. O tempo que passei lá me ajudou nessas questões extracampo. Agora sei que não posso deixar isso me atrapalhar. Se eu sinto que tenho deficiência em alguma coisa, vou tentar sempre melhorar nos treinamentos. Me apoiei muito na família e no trabalho. Eu sempre fui muito ligado no que a imprensa e os torcedores falam. Mas agora já não me deixo abater com as coisas ruins que ouço. Faço disso um combustível para crescer. O Adilson sempre acreditou em mim. Me apoia, me dá confiança, conselhos. Só tenho a agradecer por ele. Corro por mim e por ele também em campo.

Fonte: GloboEsporte.com

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