Três atacantes ou três volantes? Essa dúvida passa pela cabeça dos torcedores vascaínos desde o início da temporada. E o “culpado” é o técnico Adilson Batista. Adepto das variações táticas, o treinador do Vasco mescla os dois esquemas a todo instante. A atitude por muitas vezes confunde os adversários e vira um fator fundamental para conquistar a vitória.
A variação entre os dois esquemas pode acontecer de um jogo para o outro ou até mesmo dentro da própria partida. Na vitória sobre o Atlético-GO, no sábado, a entrada de Aranda no lugar de Marquinhos do Sul acabou sendo providencial. E para quem pensa que o time ficou mais defensivo, nada disso. Quando o paraguaio entrou, a equipe vencia por 1 a 0. O resultado final, todos já sabem: 3 a 0 para o Vasco.
– O que as pessoas precisam entender é que o lateral-direito deles estava avançando toda hora. Quarta (contra Treze) foi um jogo desgastante e eu entendi que era importante ter mais gente no meio. Aranda entrou bem e controlamos. Não é porque tiro um atacante que o time fica atrás. Dei liberdade para o Fellipe Bastos e para o Aranda – disse o técnico.
As variações também se transformaram em um aliado importante neste momento de lesões que vive a equipe. No total, cinco titulares estão no departamento médico. Há alguns dias, houve um princípio de pressão por resultados, mas com as duas últimas vitórias, tudo ficou mais tranquilo para o treinador.
– Quem está no comando tem que ter experiência e tranquilidade para tomar decisões corretas. É preciso ver o que está acontecendo. Tenho que enxergar, mudar se for preciso, e não apenas lamentar.
Com três atacantes ou três volantes, o importante são os três pontos…
Fonte: LANCENET!