Relembre a história do ‘Óleo de Meca’ de Pai Santana, que ‘curou’ Bebeto em 1989

Vasco Popular @PopularVasco
AINDA SOBRE PAI SANTANA: mais uma thread.

Como Santana sempre se orgulhou de seus “despachos” para ajudar o Vasco a vencer, a coisa acabou entrando no imaginário da população. Virou assunto de bar, entrou pro folclore carioca. E tem uma história que ilustra bem isso.

Segue ae!

Em 1989, o Vasco deu uma das maiores voltas da história do futebol brasileiro: em uma operação de bastidores, na calada da noite, tirou do rival uma das maiores promessas do futebol brasileiro.

Inesperadamente, Bebetinho era vascaíno.
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O Vasco era o time a ser batido. A “SeleVasco” tava engrenada e apontava como um dos times favoritíssimos para o título Brasileiro. Com Romário na Europa, Bebeto era o craque, com sobras. Destruía, jogo a jogo.

A torcida cantava: “Sereeemos Campeãaaaoo”.
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Mas chegando na fase final, que definiria os dois finalistas, Bebeto se contundiu e o time empacou, perigando ficar de fora. Vínhamos de dois empates recentes em SJ (um deles contra a Portuguesa de Biro-Biro e Roberto Dinamite!). O próximo jogo era contra o rival, Flamengo.
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E o Santana nesta história?
Pois é. Levado pelo Joel, o pai tava trabalhando nas Arábias, fazendo um pé de meia.

O rival, ciente disso, contratou um tal de PAI MINEIRO, que afirmava pra tudo que é jornal:

O BEBETO ESTÁ AMARRADO.
E O VASCO NÃO SERÁ CAMPEÃO.
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Veio o Vasco x Flamengo.
Nosso time 15x melhor.
2×0 eles.
Bebeto expulso.
Dois gols de BUJICA.

O memorável Vasco x Flamengo de Bujica.
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A cidade entrou em alvoroço.

Bebeto está mesmo amarrado!!
O Vasco será eliminado!!
Porra, o Pai Mineiro é sinistro!
Que falta faz o Pai Santana…

Nos jornais e programas de televisão, o vaidoso pai genérico dava entrevistas, todo prosa.
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O Vasco ainda aranjou um empatezinho contra o Inter no sul, mas a coisa seguia empacada. Íamos enfrentar o Náutico em casa e só a vitória interessava.

Às vésperas, a notícia: Bebeto sentiu nova lesão.
Pai Mineiro entrou em rede nacional, um sorrisão no rosto.
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Era preciso agir. Somente uma pessoa podia tornar o Bi possível novamente.

Seu Calçada mandou o Eurico reunir a portuguesada às pressas, passaram o chapéu, tudo urgente.

Pai Santana foi recebido no aeroporto com festa, entrada ao vivo nos telejornais de esporte do meio-dia.
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Santana saiu no saguão brandindo um frasquinho misterioso.

“Vocês que fiquem calmos, trouxe aqui um ÓLEO DE MECA que vai curar o Bebeto.” A torcida gritva Santa-na! Santa-na!

“E deixem comigo que isso de amarração num tem segredo não. Seremos campeões.”
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Não deu outra. Em São Januário, o Vasco meteu quatro no Náutico, Bebeto jogou e acabou com o jogo, fez dois e deu passe pro Bismarck fazer outro.

A torcida naquele dia saiu de São Januário cantando:
“ERO ERO ERO P. NO C. DO PAI MINEIRO!”

Arriscado.
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Mas terminou dando tudo certo. A reza era braba.

Depois disso foi história, né.
Aqueles dois do Bebetinho no Beira Rio (aquele voleio!!)…

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E claro, aquela delícia de ver e rever…
O Morumbi invadido…
O tapa do Winck…
A testada do Sorato.

Vasco Bi.
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Há quem diga que o Bebeto foi nosso craque naquele título. Há quem lembre do Acácio, do Mazinho e do Winck e etc etc.

Mas poucos lembram que se não fosse o ÓLEO DE MECA do Pai Santana, talvez nada disso teria acontecido.

Fonte: Twitter Vasco Popular

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