O zagueiro terá permissão para retornar aos treinamentos 60 dias antes do fim da punição. Ou seja, em 16 julho ele estará liberado para ser reintegrado aos companheiros. Desde que foi punido, o jogador teve de se manter fora das dependências do Vasco.
Um exame antidoping detectou uma substância diurética proibida no organismo do zagueiro após a partida contra o Defensa y Justicia, pela Sul-Americana de 2020. O jogo aconteceu em 3 de dezembro em São Januário, pelo jogo de volta das oitavas de final. O Vasco foi notificado pela primeira vez em junho.
A substância detectada foi a canrenona, um diurético proibido. Os advogados Miranda levaram ao tribunal a tese de que houve uma contaminação de um suplemento que o jogador vinha usando. A Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais (Anfarmag) contestou a versão. O produto foi indicado por um médico pessoal, mas não contém substâncias ilegais e teve o aval do corpo médico do Vasco.
Em fevereiro deste ano, o Vasco renovou o contrato com o zagueiro até o fim de 2023, mesmo sem o resultado da sentença. A princípio, a punição para esse tipo substância é dois anos, mas a defesa do atleta conseguiu reduzir a pena pela metade.
Desde a suspensão, Miranda passou a trabalhar com um treinador pessoal para se manter em forma. Mas daqui a menos de um mês poderá voltar, enfim, à rotina do clube.
Fonte: ge