Flamengo chama argumento do Vasco para jogar no Maracanã de ‘lógica de conversa de botequim’

Depois de ter negado o pedido de realizar no Maracanã o jogo contra o Sport, dia 3 de julho, o Vasco entrou com uma ação na Justiça. Nesta segunda, o Flamengo fez sua manifestação na ação e afirmou que a justificativa é a tentativa de manutenção da qualidade do gramado.

Na defesa do clube, o texto diz que a tese do Vasco para tentar a liberação do Maracanã é baseada em uma “lógica de conversa de botequim”.

– O que se tem é uma tese, baseada em lógica de discussão de torcedor, que comumente ocorrem nos botequins da cidade. À evidência, não pode o Flamengo basear suas decisões, dentro do âmbito da discricionariedade de uma administração profissional, em lógica de conversa de botequim – diz o trecho.

A defesa lembra que no dia anterior ao jogo que o Vasco pretende levar ao Maracanã, o estádio já vai receber o duelo do Fluminense com o Corinthians. A afirmação é de que a equipe cruz-maltina tem o único desejo de ter uma maior arrecadação.

– Não haveria qualquer problema em se pretender ganhar mais, desde que a maximização dos lucros não prejudique a preservação do gramado do Estádio do Maracanã e, assim, não coloque em risco a saúde dos jogadores de futebol e afete a qualidade do espetáculo futebolístico oferecido ao público – diz a defesa em outro trecho.

Na ação, o Vasco argumenta que os últimos jogos em São Januário tiveram seus ingressos esgotados de um dia para o outro, que o duelo contra o Sport (atual 5º colocado) é de grande apelo e que a proibição fere a isonomia prevista no contrato de concessão do estádio.

O Governo do Rio de Janeiro, através da Casa Civil, notificou o Flamengo (permissionário) e o Fluminense (interveniente anuente) por não permitirem a realização do Vasco x Sport. O documento exige a imediata reconsideração do Consórcio sob pena de imposição de sanções aos clubes.

Em caso de descumprimento, segundo o ofício enviado pela Casa Civil, Flamengo e Fluminense podem ser punidos pela imposição de sanções previstas na cláusula 19ª do Termo de Permissão Onerosa de Bem Público do Complexo do Maracanã. As punições podem ser multas e, em última instância, até mesmo o cancelamento do termo de permissão. O ofício é endereçado a Rodolfo Landim e Mário Bittencourt, presidentes de Flamengo e Fluminense, respectivamente.

Fonte: ge

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