Sem espaço no time, Palacios segue roteiro de outros chilenos no Vasco

Titular em apenas quatro dos 21 jogos que disputou desde que chegou ao Vasco, em abril deste ano, Carlos Palacios não se firmou na equipe carioca e pode terminar a temporada sem voltar a entrar em campo – na última semana, o meia teve uma lesão diagnosticada na coxa direita. O roteiro é parecido com o de outros chilenos que passaram pelo clube de São Januário.

Tido como principal investimento nesta temporada, Palacios custou ao Vasco 1,5 milhão de dólares e chegou ao Rio de Janeiro com grande expectativa por ser apontado como a principal promessa do futebol chileno nos últimos anos. Não tinha vingado no Internacional, mas acreditava-se que os novos ares poderiam fazer bem ao futebol do jogador de 22 anos. Ele não se adaptou até o momento.

Palacios marcou um gol e deu uma assistência nos 21 jogos que disputou. A última vez como titular foi contra o Criciúma, no dia 9 de julho. Desde então entrou em campo nove vezes, todas no segundo tempo. Antes do jogo contra o Cruzeiro, na rodada passada, reclamou de dores na coxa direita, não viajou para Belo Horizonte e teve uma lesão diagnosticada.

O pouco espaço e as atuações abaixo do esperado incomodam o jogador, que recentemente deu a entender que pode deixar o Vasco na próxima temporada. Em entrevista à emissora de rádio chilena ADN, o meia reconheceu estar tendo dificuldade de adaptação ao Brasil e deixou aberta a possibilidade de procurar um novo clube em 2023.

Carlos Palacios é o oitavo chileno a vestir a camisa do Vasco. Caso se recupere da lesão e volte a jogar nesta Série B, o meia poderá superar o conterrâneo que mais jogou pelo clube. De qualquer forma já é o segundo jogador do Chile que mais vezes atuou pela equipe carioca. Relembre:

Leonardo Gil

Contratado em outubro de 2020, o volante na verdade nasceu na Argentina, mas é neto de uma chilena, por isso tem dupla nacionalidade. Leo Gil é o chileno que mais vezes entrou em campo pelo Vasco, com 23 jogos no ano em que o clube foi rebaixado para a Série B pela quarta vez.

Adán Vergara

A passagem do zagueiro por São Januário foi curta, com apenas oito jogos em 2005. Ele deixou o Vasco após uma vitória, três empates, quatro derrotas e um gol marcado.

José Luís Villanueva

Assim como Palacios, Villanueva chegou com muita expectativa a São Januário em 2008, mas não correspondeu. O atacante atuou em apenas três jogos e não marcou gols.

Maurício Pinilla

Pinilla também foi contratado em 2008. Outro fracasso. Entre lesões, o centroavante deixou o Rio depois de três jogos e sem balançar as redes. O Vasco amargou seu primeiro rebaixamento naquele ano.

Felipe Seymour

Emprestado pelo Cruzeiro, o volante chegou ao Vasco em 2015 para ajudar o time na luta contra o rebaixamento, que acabou se concretizando ao fim da temporada. Seymour atuou em apenas uma partida, na derrota para o Atlético-MG.

Frank Lobos e Claudio Salinas

O meia e o zagueiro foram contratados em 2006, mas foram dispensados pelo Vasco um mês depois sem sequer terem sido relacionados para um jogo.

– O meia chileno (Lobos) demoraria de 20 a 25 dias para poder disputar um coletivo. Não dá para esperar tanto tempo para depois ver se seria aprovado e tudo mais. O Salinas é um jogador lento demais para a posição, como deu para observar nos treinos – justificou o técnico Renato Gaúcho na ocasião.

Fonte: ge

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