Dinamite, na verdade, estaria preocupado com a reeleição para deputado

 
Na máquina de costura que se montou dentro do Vasco, o presidente Roberto Dinamite teria colocado mais linha na jogada, justamente para que tenha condições de dar o último ponto no mês de outubro, mais precisamente no dia 5. Afinal, é quando acontecerá a eleição para presidente, governador, senador e deputados federal e estadual.
 
Como também é representante do povo na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) pelo PMDB, Dinamite estaria fazendo de tudo para melhorar a sua votação, já que teve queda acentuada nas últimas eleições (veja infográfico na página). Sem contar, que, desta forma,  manteria a imunidade parlamentar.
 
Toda esta costura ganha força porque Dinamite deu entrevista no domingo passado garantindo que não será candidato na eleição à presidência do clube, o que facilitaria a vida de Eurico Miranda na tentativa de voltar ao poder do Cruz-Maltino.
 
Em contrapartida, nos bastidores, o ex-mandatário, caso eleito, ajudaria o (ex) rival na reeleição para deputado estadual, colocando os seus cabos eleitorais na campanha. Além disso, costuraria também apoio das torcidas organizadas do Vasco e dos supostos “mensaleiros” que entraram para o quadro social do clube em abril do ano passado.
 
 
Afinal, um voto ou a falta dele, pode fazer a diferença, ainda mais para quem está com a imagem desgastada e sem os apoios de outrora. Até o governador do Estado do Rio, Sérgio Cabral Filho, já não estaria mais apostando no presidente do clube do coração.
 
Um dia após a queda do Vasco para a Série B, Cabral Filho, que é do mesmo partido, desabafou durante implosão para abrir túnel da linha 4 do metrô: “São necessários 350 quilos de dinamite para derrubar uma parede, enquanto bastou um Dinamite para derrubar um time inteiro”. E os vascaínos que tratem de colocar as barbas de molho.
 
No trono vascaíno
 
Mandatos: Roberto Dinamite assumiu a presidência do Cruz-Maltino pela primeira vez em 2008 e foi reeleito ao cargo no ano de 2011.
 
Problemas: A atual administração  teve as contas reprovadas pelo Conselho Fiscal por quatro anos consecutivos: 2009, 2010, 2011 e 2012.
 
Em campo: Nas quatro linhas, o Vasco viveu altos e baixos. Foram duas quedas, em 2008 e 2013, e dois títulos, a Série B de 2009 e a Copa do Brasil de 2011.
 
 
Fonte: Lance

 
 
 
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